As características da propriedade remetem a atmosfera de uma Trancoso de trinta anos atrás. Nas nossas Casas existe um diálogo que reverencia o passado de nosso charmoso vilarejo.
O conceito é uma referência ao nome Maria da Graça, muito comum em todo o Brasil. Também traz um duplo sentido ao expressar o nosso jeito de ser, a graciosidade dos detalhes da decoração e o cuidado criterioso na escolha dos materiais utilizados no acabamento e na construção civil, como o teto em taubilha, que é uma madeira típica muito usada nas edificações.
Maria Da Graça, também conhecida como Gracinha. Filha de Frozina Lua Bomfim com Antonio de Genuína, dizem ser a família mais antiga daqui, herdeiros do Véio Antídio Lua. Da Graça Hotel é uma homenagem das netas a essa mulher que cantava, alegrava e doava amor em todo Trancoso.
Tudo foi pensado para proporcionar aos hóspedes a sensação de realmente estar na Bahia, pois a atmosfera remete, sem dúvida, ao nosso vilarejo.
“Era uma vez, na beira da praia, um povoado de gente da roça… Aluguel não tinha, comida ganhava. Não via nota de dinheiro. Comer carne ninguém comia, a não ser caça do mato. E muito peixe, muita fartura, até de caranguejo. Em ponto de fraco, não faltava nada, a não ser energia e água encanada. Apanhava água no rio. Fazia adjunte de roçagem e das casinhas – todas lindas, alisadas as mãos. Todo mundo ia ajudar no barreiro. Tinha um canto… é, cantavam, pra roçá, pra barreá… num instante subia a casa. De barro, palha, cipó e madeira, a maioria ficava vazia, mas era ocupada nos dias de festa.
Porque aqui, ó, o primeiro interesse do pessoal era fazer uma festa!”
(Livro Nativos e Biribandos - 2004)